O diabo das Letras
9º B /C / D

Trabalhos realizados pelos alunos

Os três porquinhos apaixonados

    Como há muito, muito tempo a história conta a Gata Borralheira, depois de tocar a meia-noite, saiu a correr do palácio do príncipe e deixou, pelo caminho, a sua pulseira da sorte, que a impedia de voltar ao que era.

    Na rua “Estrada para lado nenhum”, os 3 porquinhos estavam a fazer obras e viram a carruagem da Gata Borralheira a grande velocidade, que já estava em transformação

    As ratazanas pararam de repente, ao verem o sinal de aviso de obras.

    Os 3 porquinhos preocupados foram ver se alguém se tinha magoado. Mas, quando viram a beleza daquela princesa, apaixonaram-se. Eles, completamente apaixonados, tentaram conquistar o coração da princesa, que já estava destinado a alguém.

    O porquinho Bob, o mais velho e o mais responsável dos três, ofereceu-lhe uma caixa de bombons que tinha no bolso. Os outros ficaram chateados com ele,  pois queriam o amor da princesa.

    O porquinho Piggy era o mais novo, o mais risonho, e deu à princesa apenas um beijinho para a animar.

    Jerry, o porquinho do meio, começou a ficar em desvantagem e por isso mesmo marcou um jantar com ela.

    Os outros dois ouviram a conversa e resolveram aparecer.

Jerry e a princesa já estavam sentados, quando apareceram os outros dois porquinhos. Começaram a fazer de tudo para conquistar a princesa e a discussão entre eles ficou cada vez pior, até que a princesa disse que o seu coração já pertencia ao príncipe.

     Os porquinhos sentiram-se muito estúpidos por terem discutido por causa de uma rapariga. Pediram desculpa uns aos outros e disseram:

– Irmãos juntos para sempre!

 

Mª Inês nº 17

Vânia nº 25

8º D

Os sete… alpinistas

Era uma vez, num reino longínquo, uma princesa cujos cabelos tinham crescido de uma maneira anormal até que quase não cabia no seu quarto, a rainha com desprezo e vergonha da enteada resolve prendê-la no topo de uma altíssima torre numa floresta esquecida por todos.

Certo dia, um valente príncipe que andava à caça do javali, passa por aquela zona e com curiosidade  resolve ir ver o que ali havia. A princesa ouvindo o galope do cavalo, resolve gritar por auxílio:

– Acudam-me! Acudam-me! Tirem-me desta torre.

Ouvindo isto, o príncipe aproxima-se e pergunta:

– Quem te fez tal maldade?

– Foi a minha madrasta, ela é maléfica! Por favor, venha ajudar-me. Eu vou atirar-lhe a minha longa trança e assim poderá subir.

– Com certeza!

A princesa larga a trança pela janela, no entanto, mal o príncipe começa a subir, ouve-se um grito histérico:

– Ah! Mas que peso! Largue-me, seu gordo anafado, é demasiado pesado para os meus cabelos sedosos.

Com isto, o príncipe, que era conhecido pela sua elegância, abandona o local, ofendido com tal tratamento.

A notícia espalha-se pelo reino e indignados com a arrogância da princesa os cavaleiros mais valentes recusam ajudá-la.

Não sabendo disto, os sete anões, que passavam por aquela zona e ouvindo o choro da princesa, resolvem ajudá-la:

– Vamos aí buscá-la, espere um pouco.

Então, sacando das picaretas resolvem começar a escalar a torre. Por causa do nevoeiro, a princesa não conseguia ver para baixo, nem os anões para cima. Depois de uma difícil escalada, os anões alcançam a janela e entram no quarto, mas, mal entram ouvem um grito histérico por parte da princesa:

– Ah! Que horror! Anões nojentos e sujos saiam daqui!

– Tu é que sabes, mas com esse comportamento, nunca vais sair daqui.

A princesa recusa ajuda e os anões deixam a torre!

Durante muito tempo, a princesa gritou, durante muito tempo, a princesa ali ficou.

Gonçalo Lamas nº13 8ºB

 O Lobo e o Espelho

Há muito, muito tempo, havia um lobo que se achava o mais belo da sua aldeia. O lobo tinha encontrado um espelho mágico, a quem perguntava:

– Espelho meu, espelho meu, há alguém mais belo que eu?

E o espelho respondia-lhe: –

E tu perguntas-me essa barbaridade? Que patético, já olhaste bem para ti?

– Não me desrespeites, eu sou o mais belo, seu espelho velho.

– Enganas-te, com esse pelo farrusco e com cara de sapo abandonado, não o serás!

– Então, tu que és tão esperto, diz-me quem é mais belo do que eu.

– Com certeza… o rato Afonso.

– Ah…ah…ah. Aquele rato sem rolha.

– É um rato sem rolha, mas é o mais belo. A sua beleza não é exterior, mas  interior, é aquela que só as pessoas especiais conseguem ver.

Pois, o lobo não conseguiu ser o mais belo da aldeia, por dar importância à sua aparência.
Maria Pereira, nº18, 8º D  

 
B.D. LENDA das AMENDOEIRAS

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B.D.

B.D.

 

Nome originado do AMOR

 

Era uma vez…um miúdo chamado Américo, divertido, honesto e muito ingénuo.Desde que se conhecia que ía sempre brincar para um parque.Esse parque era lindo, todo ele coberto de verde e com vários arcos de pedra, que o caracterizavam e distinguiam de todos os outros lugares de Penafiel.

Com ele, Lara, uma amiga de Américo, brincava todos os dias, no parque. Brincadeiras de criança de que eles nunca se cansavam e que eram sempre inesperadas. A cumplicidade entre eles era muita e um amor começou a crescer.

Os olhares trocados não eram apenas de dois grandes amigos, o amor sentia-se e cada vez crescia mais, mas um grande problema começou a surgir.

Américo tinha um sonho, queria ser padre, porque adorava ajudar as pessoas e o amor que ele sentia por Lara distanciava-o cada vez mais do seu sonho.

O tempo foi passando…

O seu sonho não desapareceu, mas o amor por Lara também não.

Mesmo mais velhos não deixaram de brincar juntos naquele parque sem nome. Continuaram com as brincadeiras de criança, até que algo aconteceu.Numa simples brincadeira, ficaram olhos nos olhos e um calor subia por eles. Um beijo apaixonado formou uma bela paisagem naquele parque. Mas, mesmo assim, Américo não abandonou o seu sonho e seguiu em frente.

O amor entre eles não desapareceu, apesar de Américo se ter tornado padre, e juntos deram o nome ao parque, que simbolizava as suas brincadeiras, os seus tempos de criança e acima de tudo o amor que existia. “Parque dos Namorados” é o seu nome e para sempre ficou conhecido por esta história de amor.

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Vânia Sousa, nº25, 8º D 

 

Mundo de Pedra

Conta-se uma história curiosa do aparecimento de uma rotunda em Penafiel.

Diz-se que havia um grupo de crianças  que todos os dias ia com o seu professor passear as suas ovelhas. Mas, para se entreterem cantavam canções e não deixavam ninguém descansar.

Certo dia, estava Hades, o rei dos mortos, a descansar, quando ouviu a canção. Irritado com tanta barulheira, mandou-os calar, mas as crianças não obedeceram.

Passou um dia, passou outro e outro e eles não se calavam.

Hades, já muito irritado, decidiu “acabar” com aquelas crianças.

Deixando as trevas, Hades, com os seus poderes, brincou, gozou com as crianças,… até as transformar em pedra.

Agora, quem passa naquele lugar, repara naquelas crianças que só estavam a divertir-se acompanhadas pelo professor e pelas ovelhas.

Alexandra Ribeiro, nº1, 8º D

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